segunda-feira, 31 de outubro de 2011

em seus olhos então...

é do mais alto morro que miro os olhos do mundo
tal qual os seus
cheios de tempestade e da mais azul ressaca
cor de infinito
ecos de sol
neles me encontro e perco a razão
só neles então e deles os seus
de lá
só lá
com alma nua rasgada
sinto seu cheiro outra vez
ouço a voz de deus cantarolando mistérios de poeril esperança
a se pôr no horizonte de mim...
então...
desmancham-se os nós da espera longa e arrastada de mim mesma
folgo os laços dos meus medos dos meus esconderijo e das minhas dores
perco a conta do meu desejo para esvaziar gavetas tristes e tirar a poeira do pensamento
para te receber
ou não.
em cada canto.
para pisar palácios
ou não.
e para ser feliz então
em cada canto... alegrar meu coração.
ou não.
nada...
disso.
ou tudo então.

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