domingo, 25 de julho de 2010

é no chão que eu piso

...é no chão que eu piso ...pro céu eu olho... e às vezes ando em nuvens... sinto a brisa e o cheiro da chuva na pele... em seus braços me perco e me encontro... mas é da terra que eu venho... é seu gosto molhado que carrego... mas se toco o infinito é porque sou etérea... sei chorar escondido de saudade ou prazer... nostalgia... aridez... vento frio... dão lugar pro amor que transborda incontido... enxurrada de paz...‎ é no chão que eu piso... mas de estrelas é feito o meu caminho.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

presente

Quero de presente o seu amor puro
real e catártico
intenso e mágico!
Quero você e seu calor...
Quero sua boca em mim... Todo o tempo.
Seu pensamento... O melhor deles.
Seu olhar cheio de brilho e vida... Por mim.
Sua amizade. Simples assim.
Seu companheirismo e compreensão.
Seus carinhos todas as manhãs da nossa vida.
Sua sinceridade mais doída.
Sua coragem de me amar... Mais.
Seu despudor de me desejar... Única.
Seu avesso.
Seu romantismo mais piegas.
Seu braço dado na chuva.
Suas pernas entreleçadas nas minhas sob a mesa.
Todas as flores.
Todos os vinhos, mimos e risos...
Travesseiros no chão...
Almoço de domingo qual retrato...
Família feliz.
De você eu quero nada...
e quero tudo.

aniversário

"...pois de tudo fica um pouco"... um pouco de esperança... sonho... euforia... cor... de hoje levo amor... carinho e afago... homenagens... presentes e abraços... levo lembranças amarelecidas... dores e medos apagados... que de tão longe não posso mais sentir... o abraço perdido...o eu te amo não dito... os traumas... amarras... e dos anos vividos fica a memória... cálida... eterna e ácida... única... mágica... dos amores... do presente que terá passado... que será passado... que me fez crescer... que me tira a calma... que me lava a alma e... que me faz... viver.

domingo, 4 de julho de 2010

escolho o caos... desperto em cima da hora... Já cansada... malfadada... desalmada... enamorada de um dia assim... cheio e moribundo... envolto em caos... eu busco sonho, busco você... acendo velas... remexo gaveta, panela... cai a chuva quente... torrente de pó... me encontro... nesse reflexo convexo que eu não reconheço... amo... amo só.


qual menina que sente tristeza... e transborda beleza... assim diz o poeta... dança sem ritmo... reluz sanha... marca o passo... vomita gana... flutua na pena... na rima... no salto... na mira... no palco... no ato. só é belo se for triste... só é triste se for só... só é só se for único... só é único se existir... só existe se viver... só se vive se sonhar... só se sonha se acreditar... só acredita se tem fé. tenho fé... sonho... gana... paixão... vida... amor. tanto amor que às vezes dói.


é nos pedaços secretos que me saltam aos lábios mudos... onde a pele entende a saudade que o meu olhar revela... palpita o peito onde mora o nada manso aperto... desvenda as palavras que carregam a ilusão que damos a elas... discursa o sopro ininterrupto e mudo de quando se ama... de quando se perde os ponteiros acelerados nos braços do amor... arranha no fio do pelo cada poro aberto... marcado e só... sem dó... como se o carinho fosse parte intrínseca do vento que sopra mudo e torto... sem rumo... de encontro ao pó.