quinta-feira, 23 de setembro de 2010

sem lugar ou data

Amo verso romântico...chamado brega, cafona, piegas...amo em cada canto, manto santo ou não... miguel ou jorge são... não me falte inspiração. Em dionisíaco ato...em branco e preto o retrato... do mais perfeito luar, eu guardo... brilha o mar... reflete a lua... e eu sinto saudade... de mim.
E sua.
Por fim, sonho empoeirado... com cheiro guardado de memória... ainda fresca de orvalho... embotado e sóbrio... sem clichês... sem regra... sem fim.
Nem nome nem nada.
Só presença desgarrada... longe... perdida... quaaaase esquecida... mas sobrevive esvaida numa lembrança mágica... perfume doce de suave encaixe... milagre... gosto macio... flutua e mesmo sem cor... sem lugar ou data... existe mais vivo que a vida de um olhar divino.